[*]Juliana Souza
O tema abordado tem como proposta analisar quais as etnias africanas trazidas para o Brasil como mão-de-obra escrava, durante o século XIX, e quais as religiões de matrizes africanas formaram-se nesse contexto. Para o desenvolvimento do meu trabalho, utilizei a Nova História como base para minha pesquisa. Uma vez que, esta trabalha com a teoria do discurso do oprimido e do opressor, além de valorizar caminhos alternativos para a investigação histórica, como a oralidade e análise de documentos considerados secundários pela história tradicional: cartas, testamentos, alforrias.
Iniciei minha pesquisa utilizando a documentação produzida por Domingos Sodré, testamento, cartas de compra e venda de escravos, cartas de alforria, certidão de casamento; este por sua vez era um negro africano trazido para o Brasil para trabalhar como escravo na produção de açúcar no inicio do século XIX.
A partir do testamento de Domingos de 1882[1], pude extrair algumas informações quanto a sua identidade. “ Em nome de Deus, Amém. Eu, Domingos Pereira Sodré, como verdadeiro cristão que sou, porém temendo a morte, deliberei fazer este meu testamento e disposição de última e derradeira vontade pela forma seguinte. Sou natural da Costa d’África, nascido em Onim e batizado no Engenho denominado Trindade, no município de Santo Amaro da Purificação, que foi de seu antigo Senhor Jerônimo Sudré. Sou filho legitimo de pais africanos… Sou irmão da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de João Pereira…”
Neste documento supracitado, Domingos se denomina africano legitimo e natural de Onim, reino Iorubá, denominado pelos europeus como reino de Lagos, localizado na atual Nigeria e foi trazido para a Bahia no final da segunda década do século XIX. Diz ser também, filho legitimo de pais africanos, Porfírio Araújo de Argolo e “Bárbara de Tal”, mas não especifica sua nação. Possivelmente, Domingos tenha sido vendido junto com seus pais para a Bahia, porque mencionou os nomes cristãos de ambos, o que indica também que eles foram alforriados, pois escravos raramente possuíam sobrenome; e ainda, podemos deduzir que cada membro família foi escravo de um senhor diferente, pelo menos no momento da alforria, já que cada um possuía um sobrenome.
Para elucidar as informações precisamos compreender quais etnias africanas abasteceram o comércio e o tráfico de escravos e de quais regiões da África eles vieram.
A Senegâmbia denominada Guiné pelos portugueses, abasteceu grande parte do mercado colonial durante o século XVI, dali os portugueses deportaram membros de vários povos, como os manjacas, balantas, bijagos, mandigas, jalofos, entre outros.
Angola e Congo, a partir do século XVI-XVIII, forneceram a maioria dos negros escravizados para o Brasil, dando a volta para encontrar a contra-costa atual Moçambique, de onde trouxeram os caçanjes, benguelas, rebolos, cambidos, muxicongos, maluas, angicos (todos nomes geográficos ou étnicos).
Golfo do Benin (atual Nigéria) ou Costa da Mina dividida em: Costa do Marfim, do Ouro, e dos Escravos. A partir de meados do século XVIII foram trazidos dessa região nagôs ou iorubas, jejes, fantis, axantis, gás e txis( chamado de negro mina), e do interior do Sudão, haussás, kamuris, tapas, gruncis.
Os africanos chegados no Brasil eram divididos em dois grandes grupos lingüísticos:
- Sudaneses, os negros trazidos da Guiné portuguesa e da Costa do Marfim (região localizada no Golfo do Benin)
- Bantos, os negros trazidos de Angola e Moçambique.[2]
Assim, as denominações dos grupos étnicos foram interpretadas de formas equivocadas, uma vez que o termo étnico nagô era utilizado na Bahia para designar os falantes da língua iorubá. Estes por sua vez, não constituíam um povo unificado politicamente, ocupavam um vasto território do sudeste da atual Nigéria, que cobria desde o poderoso reino de Oyó, no norte, até precisamente Lagos, no extremo Sul.
A partir de uma carta escrita por Florêncio, um escravo já liberto que permanecera nesta condição por imposição de seu novo senhor, pode compreender qual a situação de “alguns” escravos libertos na Bahia. Nesta carta, o autor denunciava sua situação à imprensa local e descrevia a sua condição enquanto liberto, “… No tempo deste não podendo me esquecer nunca da minha liberdade, conseguir obter certidão, e com ella requeri mandato de manutenção, datado de 31 de outubro de 1838, e em virtude delle me acho gozando da minha liberdade, e prestando meos serviços de carriagem no engenho da Passagem, termo da mesma cidade de Santo Amaro, para delle poder tirar minha subsistência, e para que meo Sr. Pedroso me tome debaixo da sua proteção, e não me tenha por fugido, faço presente annuncio, e mesmo para que o respeitável publico conheça os annos que servi como escravo sendo liberto…”[3]
Esse depoimento elucida um pouco do cotidiano dos negros considerados como escravos de ganho, cuja possuía maior mobilidade na dinâmica da escravidão e ocupavam geralmente as áreas urbanizadas com um comércio “desenvolvido”. Mas como identificar se aquele negro que circula na sociedade é um negro escravo, liberto ou fugido? A resposta estar na carta de Florêncio, quando ele solicita a proteção do seu “não mais senhor” para poder circular na cidade. Os senhores por decretos municipais estabelecidos durante o século XIX, deveriam fornecer aos seus escravos e escravas de ganho, ou ainda aos negros libertos que para eles prestassem serviços, documentos ou cartas que comprovassem a origem daqueles negros escravos ou libertos. Além disso, estes africanos se deparam com grande perseguição fiscal, uma vez que eram cobradas altas taxas para que o africano pudesse mercadejar ou para exercer determinados ofícios. Como exemplo temos um imposto de 10 mil-réis cobrado aqueles que quisessem exercer a função de mecânico, além de impostos para permanecerem em Salvador, Lei nº 9 de maio de 1835.
Durante o século XIX, a Bahia vivenciava grande prosperidade no setor açucareiro devido ao crescimento da demanda internacional, alavancada pela revolução escrava do Haiti, iniciada em 1791, que retirou do mercado internacional o seu maior fornecedor de açúcar.
Depois de 1815, quando os ingleses intensificaram seus esforços para acabar com o tráfico transatlântico, os traficantes do Rio de Janeiro concentraram suas operações na costa oriental, na região que abrange o que são hoje o sul da Tanzânia, o norte de Moçambique, Malauí e o nordeste de Zâmbia. Os escravos da costa oriental da África eram aqui conhecidos como “moçambiques”.
Os traficantes envolvidos no comércio baiano, responsáveis pelo suprimento de escravos para várias regiões nordestinas, a partir de meados do século XVIII e até o fim do tráfico em 1850 se concentraram, sobretudo, no comércio com a região do Golfo do Benim (sudoeste da atual Nigéria). Sendo que estes grupos eram embarcados principalmente nos portos de Jaquin, Ajudá, Popo e Apá, e mais tarde Onim (Lagos).
Na situação de negro escravizado Domingos é levado para trabalhar no engenho de açúcar Trindade, localizado na região de Santo Amaro, cujo proprietário, o coronel Francisco Maria Sodré Pereira (o mesmo que comprou as terrras e escravos da antiga proprietária de Florêncio, já falecida) lhe “concedera” alforria em 1836.
Ascendendo socialmente tornando-se senhor de escravos, e vivenciando toda represaria investida contra a prática do candomblé pelas autoridades locais. Apesar de escravista, Domingos Sodré foi chefe de junta de alforria, e em 1862 é preso pela especialidade de feitiçaria em amansar senhor de escravo.
No jogo das crenças, os lances aconteciam nos dois sentidos. Domingos Sodré, como muito dos africanos, escravos ou libertos, não professava apenas o candomblé, ele era também católico. Sendo seu batismo realizado ainda quando escravo, na própria capela do engenho do Trindade .
Utilizando a documentação de um Libelo Cível (ação) de Domingos Sodré contra Elias Francisco Seixas[4], podemos chegar à outra atividade exercida por ele, seria a presidência da Junta de Alforria desde 1852. Esse Libelo seria para investigar a morte de João, responsável por recolher determinada quantia de Elias (o acusado) que seria entregue a Junta, que estava reunida na casa de Santa Teresa domicilio de Domingos. O interessante é que nesse mesmo dia registros policiais identificaram um ajuntamento de candomblé na mesma localidade, o que só reafirmava a ligação do candomblé com essas irmandades negras.
“Existiam nesta cidade empresas bancarias africanas, destinadas a fazer empréstimos para aquisição de alforria. Ajustada a quantia, e levantado o empréstimo, o forro, o devedor passava a trabalhar por sua conta para solver o débito…”[5]. As juntas de alforria reuniam valores depositados semanalmente por africanos, escravos e libertos, que ao final do ano eram repartidos entre seus membros, na proporção da entrada ou filiação de cada um, independente sua contribuição. Essas juntas também reafirmam as etnias existentes naquela época na Bahia, pois na sua maioria elas eram organizadas segundo sua filiação étnica, ou seja, cada nação africana: nagôs, haussás, etc. Contudo, segundo o libelo de Domingos, as juntas se organizariam por freguesias e não por etnia, pelos menos num primeiro momento.
Os primeiros candomblés de Salvador se estruturam durante as primeiras décadas do século XX, antes disso tem-se notícia, de um candomblé situado próximo a Igreja da Barroquinha, em fins do século XIX. As outras formas de organização religiosa de influência africana eram denominadas batuques e calundus e podem ser encontradas na documentação do século XVIII. “Primeiramente levo ao conhecimento de V.Sa. que tal batuque não se deu, do que estou bastante informado, e que os Africanos estavam em seus trabalhos, e isto não é mais do que perseguição, e se V.Sa.por acaso vier uma tarde ver a lavoura destes Africanos se admiraria, e então quereria até garantir-los nesta freguesia, portanto é justo que à vista desta perseguição V.Sa.os deve mandar soltá-los, e se assim o fizer obra com muita justiça”[6].
O termo batuque pronunciado pelo subdelegado da freguesia de Santo Antonio Além do Carmo, Manoel Nunes de Faria, foi utilizado para definir um terreiro de candomblé que foi invadido e teve seus membros presos. Ainda nesse documento, podemos perceber que apesar da perseguição sofrida, o candomblé e seus membros possuíam simpatizantes integrando o policiamento de Salvador e suas freguesias. Tal afirmação pode ser sustentada pelas denuncias feitas pelos jornais da época. “O suicídio e bem assim a doudice é resultado de crimes ofensivos da moral, e da religião: as casas de candomblé estão dentro e no arredor da cidade! E não há o que investigar!!!… E as casas, oráculos da superstisão que dão estes tristes e horrorosos acontecimentos, devem progredir, não? E não há o que investigar!!!”[7]
Acredito que seja pertinente pontuarmos algumas informações. Somente em 1830, algumas mulheres negras originárias de Ketu, na Nigéria, e pertencentes à irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, reuniram-se para estabelecer uma forma de culto que preservasse as tradições africanas aqui, no Brasil. Esta reunião aconteceu na antiga Ladeira do Bercô; hoje, Rua Visconde de Itaparica, próximo a Igreja da Barroquinha na cidade de São Salvador. Desta reunião, que era formada por várias mulheres, conforme relatei anteriormente, uma mulher ajudada por Baba-Asiká, um ilustre africano da época, se destacou: – Íyànàssó Kalá ou Oká, cujo òrúnkó no orisá era Íyàmagbó-Olódùmarè. Mas, o motivo principal desta reunião era estabelecer um culto africanista no Brasil, pois viram essas mulheres, que se alguma coisa não fosse feita aos seus irmãos negros e descendentes, nada teriam para preservar o “culto de orisá”,
Este culto da forma como é aqui praticado e chamado de Candomblé, não existe na África. O que existe lá é o que chamo de culto à orisá, ou seja, cada região africana cultua um orisá e só inicia elegun ou pessoa daquele orisá. Portanto, a palavra Candomblé foi uma forma de denominar as reuniões feitas pelos escravos, para cultuar seus deuses, porque também era comum chamar de Candomblé toda festa ou reunião de negros no Brasil. Por esse motivo, antigos Babalorisás e Iyalorisás evitavam chamar o “culto dos orisás” de Candomblé. Eles não queriam com isso serem confundidos com estas festas. Mas, com o passar do tempo a palavra Candomblé foi aceita e passou a definir um conjunto de cultos vindo de diversas regiões africanas. A palavra Candomblé possui 2 (dois) significados entre os pesquisadores: Candomblé seria uma modificação fonética de Candonbé, um tipo de atabaque usado pelos negros de Angola; ou ainda, viria de Candonbidé, que quer dizer ato de louvar, pedir por alguém ou por alguma coisa.
A organização dos candomblés está diretamente vinculada à história da escravidão no Brasil, já que os cultos têm matrizes étnicas em diversas regiões da África, notadamente da África Ocidental, local de origem de um grande número de cativos, inclusive do africano Domingos Sodré anteriormente citado. As diferenças étnicas entre os escravos alimentaram grupos religiosos com religiões afro-brasileiras de características diferenciadas. Na Bahia, esses cultos de subdividem em diferentes nações de candomblé, temos: os terreiros jêjes-nagôs, os banto- angola, além dos candomblés de caboclo, cuja organização se deu na fusão de elementos da cultura africana e indígena. As diferenças entre as nações se manifestam nos nomes dados às divindades, assim como na organização dos cultos.
Dos grupos de negros escravizadas vindo para o Brasil, três categorias ou nações se destacaram: Negros Fons (Benin) de nação Jeje, negros Yorubás (Niger e Nigeria) de nação Ketu, negros Bantos (Congo e Angola) de nação Angola. Estas nações têm idoma e ritualística própria, com grande coligação entre os deuses adorados: no candomblé Jeje os deuses são chamados de Voduns, no Ketu de Orixás, no Angola de Inkices
NAÇÃO JEJE
A palavra JEJE vem do yorubá adjeje que significa estrangeiro, forasteiro.
Portanto, não existe e nunca existiu nenhuma nação Jeje, em termos políticos.
O que é chamado de nação Jeje é o candomblé formado pelos povos fons vindos da região de Dahomé e pelos povos mahins.
Jeje era o nome dado de forma perjurativa pelos yorubás para as pessoas que habitavam o leste, porque os mahins, eram uma tribo do lado leste e Saluvá ou Savalu eram povos do lado sul. O termo Saluvá ou Savalu, na verdade, vem de “Savê” que era o lugar onde se cultuava Nana, uma das origens das quais seria Bariba, uma antiga dinastia originária de um filho de Oduduá, que é o fundador de Savê (tendo neste caso a ver com os povos fons). O Abomei ficava no oeste, enquanto Axantis era a tribo do norte. Todos esses povos pertencem à nação Jeje. Os povos Jejes se enumeravam em muitas comunidades e idiomas, como: Axantis, Gans, Agonis, Popós, Crus, dentre outros.
NAÇÃO KETU
Ketu é o nome de um antigo reino da África, na região agora ocupada pela República Popular do Benin e pela Nigéria. Seu rei tem o nome de alaketu, que também indica o nome do povo dessa região, que veio como escravo para o Brasil. Em termos de identidade cultural, forma uma subdivisão da cultura iorubana. Em geral, membros de origem ketu são responsáveis por boa parte dos terreiros mais tradicionais da Bahia.
É a maior e mais popular nação do Candomblé, e a diferença das outras nações está no idioma utilizado, no caso o Yorubá, no toque dos seus atabaques, nas cores e símbolos dos Orixás, e nas cantigas; Os fundamentos são passados oralmente por sacerdotes de Orixás que são chamados de Babalorixá (masculino) Yalorixá (feminino).
NAÇÃO ANGOLA
A palavra Bantu compreende Angola e Congo, é também considerada como uma das maiores nações do Candomblé, uma religião Afro-Brasileira. Desenvolveu-se entre escravos que falavam Quimbundo e Quicongo.
Os bantos são povos da África Meridional que falam entre setecentas e duas mil línguas e dialetos aparentados, estendendo-se para o sul, logo abaixo dos limites sudaneses, até o cabo da Boa Esperança, compreendendo as terras que vão do Atlântico ao Índico. Os bantos trazidos para o Brasil eram falantes de várias dessas línguas, sobressaindo-se, principalmente, os de língua quicongo, falada no Congo, em Cabinda e em Angola; o quimbundo, falado em Angola acima do rio Cuanza e ao redor de Luanda; e o umbundo, falada em Angola, abaixo do rio Cuanza e na região de Benguela.
Apesar de os bantos estarem no Brasil havia muito mais tempo, indícios históricos nos levam a crer que é tardia a formação de um candomblé banto de culto a divindades africanas, o qual teria surgido apenas quando os candomblés de orixá e de voduns já estavam organizados ou se organizando. No campo religioso foi, portanto, dupla a contribuição banta originada na Bahia: o candomblé de caboclo e o candomblé de inquices denominado angola e congo — duas modalidades que se casariam num único complexo afro-índio-brasileiro, povoando, a partir da década de 1960, praticamente o Brasil todo de terreiros angola-congo-caboclo.
Não foi, entretanto, só na Bahia que surgiram os cultos das entidades caboclas. Onde quer que tenham se formados grupos religiosos organizados, em torno de divindades africanas, podiam também ser reconhecidos agrupamentos locais que buscavam refúgio na adoração dos antepassados. Os candomblés e suas nações etnicas ganharam, evidentemente, características locais relacionadas às tradições ali enraizadas. Podendo estas serem mais acentuadamente indígenas, de caráter mais marcado pelo universo cultural da escravidão, ou mesmo mais próximas da mitologia africana.
[*] Estudante do 6º semestre, de licenciatura e Bacharelado em História, pela Universidade Católica de Salvador.
[1] APEBA, Judiciária. Inventários, nº07/3257/01. Ver também, REIS João José. Domingos Sodré Um Sacerdote Africano. Neste livro podemos encontrar transcrições de vários documentos produzidos por Domingos, inclusive o testamento, e daqueles que mantiveram algum de tipo relação com ele.
[2] CARNEIRO, Edison. Candomblés da Bahia.
[3] Correio Mercantil nº 18, 22 de janeiro de 1839.
[4] APEBa, Judiciária nº26/191/16, fl.5
[5] João da Silva Campos, “Ligeiras notas sobre a vida íntima, costumes e religião dos africanos na Bahia”, Anais do Arquivo do Estado da Bahia, nº29, 1943.
[6] Manoel Nunes de Faria para o chefe de polícia, 23 de dezembro de 1858, APEBA, Polícia. Subdelegados, maço 6232.
[7] Os Argos Cachoeirano, 26 de outubro de 1850, p.2.
Cadê sua produção? Já está na hora.
Tá mesmo excelente parabéns pelo trabalho (só falta um pouco de materialismo …mas isso é outra história rsrsrs. tá 10 mas devia ter posto os créditos pelas produções